Reportagens

VÍDEOS

No dia 22/09 o SINASEFE montou acampamento em frente ao MPOG. Na manifestação teve vuvuzelas e confusão com a quebra do vidro da porta principal. Assista ao vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=o3cRAbILm70&feature=share

 

A greve acabou mas conforme vídeo abaixo a mobilização continua... Estamos atentos... Vale a pena assistir ao vídeo abaixo: uma montagem de depoimentos... http://www.youtube.com/watch?v=tGbqNUgtdqQ

 

Assista ao vídeo com depoimento de deputados federais,  após reunião com o Ministério do Planejamento.

http://www.youtube.com/watch?v=N7oTMfxIzbE&list=PL2D40088F2FEFA2C0&index=1&feature=plpp

 

Acredite se quiser !!!!!

"Não existe orçamento para isso!" Esta é uma das muitas respostas que nos são dadas diante de nossas reivindicações.  Mas o governo prevê para 2012, R$ 1,5 bilhão para reajuste do Poder Executivo. Os senhores ministros do supremo, solicitam um insignificante aumento de 14,79% . É devido a atitudes assim que nós não podemos nos calar, a educação precisa ser valorizada em nosso país.
(Fonte: extra.globo.com)


GREVE DOS INSTITUTOS FEDERAIS POR COLUNISTA DA REVISTA VEJA

Mais da metade dos campi dos institutos federais e dos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) estão sem aula. A greve de professores e funcionários começou no início do mês, com a volta das aulas, e a adesão tem crescido. Dos 403 câmpus do País, 220 estão com as atividades paralisadas - total ou parcialmente -, segundo o sindicato dos servidores da categoria, o Sinasefe.
Dentre os motivos da greve estão a reivindicação salarial, a reclamação por falta de infraestrutura básica de funcionamento de várias unidades e a posição contrária dos servidores à expansão da rede federal de ensino.
Na Paraíba, segundo o sindicado, os 9 câmpus estão parados. Em Alagoas, a situação é parecida, assim como em São Paulo e em Goiás - há paralisações, de acordo com o sindicato regional, nos câmpus das cidades de Uruaçu, Anápolis, Formosa, Inhumas, Itumbiara, Jataí, Luziânia, Rio Verde, Urutaí e Goiânia.
“Temos câmpus funcionando no mesmo espaço em que já existe um albergue”, diz Nilton Gomes Coelho, presidente do sindicato do Estado de Alagoas.
Por lá, diz Coelho, todos os câmpus têm focos de paralisação, a maioria com 90% das atividades paradas. Alguns deles funcionam em prédios sem laboratórios e com frequentes quedas de energia e falta de água.”Isso acontece porque criaram o instituto, mas não construíram estrutura nenhuma, fomos colocados em prédios adaptados”, afirma.
Os 38 institutos federais foram criados em 2008, com a finalidade de oferecer ensino médio agregado à formação técnica, além de cursos superiores. Eles atendem 420 mil alunos e a rede vai aumentar: deve chegar a 600 mil matrículas em 2014 (leia mais nesta página).
Os sindicatos afirmam não ser contra a expansão, mas reivindicam uma infraestrutura melhor e mais servidores. “A expansão é promissora e valorizou o ensino, mas falta assistência”, diz Rosane de Sá, coordenadora do sindicato dos servidores de Goiás.
A falta de docentes concursados também afeta a qualidade do ensino, segundo os sindicatos. “Precisamos mais concursos para efetivar mais docentes”, diz o professor Laerte Moreira, do sindicato paulista.
A greve afeta a vida dos alunos. Victor Gaspar estuda no Instituto Federal de São Paulo e, desde o início do semestre, só tem as aulas dos professores temporários, que não podem aderir à greve. “Tenho aula de matemática e química, mas não a de física e nem a de eletricidade básica”, disse ele, que é aluno do ensino médio integrado à mecânica.
Salários. A questão salarial está em parte ajustada. Na sexta-feira passada, dia 26, foi assinado um acordo entre os Ministério do Planejamento e da Educação com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).
Os professores aceitaram 4% de acréscimo, mas afirmam que a proposta não recupera as perdas salariais dos últimos anos e pedem a retomada das negociações - a reivindicação é de 14,67% de reajuste. A questão do reajuste dos funcionários é mais complexa porque ainda não há acordo e a data-limite para envio do orçamento a ser votado pelo Congresso é amanhã, dia 31.


Manifestação em Brasília é notícia na mídia nacional. Confira os links abaixo:



G1: http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/08/movimentos-sociais-se-unem-em-ato-em-
brasilia.html  








 O jornalista Luis Nassif expressa sua opinião sobre a greve, veja abaixo um trecho da reportagem:

A GREVE NO ENSINO TÉCNICO FEDERAL

"Professores e demais servidores dos Institutos Federais entraram em greve em massa e existem bons motivos para que o façam. Eles querem chamar a atenção para o descaso com que alguns aspectos essenciais do ensino técnico foram tratados durante a grande expansão desse tipo de ensino, expansão que vem ocorrendo desde o 2º mandato do governo Lula e continua no governo Dilma.

Em primeiro lugar, não houve um planejamento cuidadoso na infra-estrutura dos novoscampi. Isso resultou em campi que começaram a funcionar sem equipamentos e laboratórios, com número insuficiente de professores e funcionários e instalações precárias. Houve campi inaugurados sem saber ao certo os cursos a serem estabelecidos ali e em que estudos de demanda e perfil da região foram feitos a posteriori."


Servidores do IFSULDEMINAS fazem manifestação em frente a reitoria.

Cerca de 150 servidores do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia (IFSuldeminas) fizeram uma manifestação em Pouso Alegre, no Sul de Minas, na tarde desta quarta-feira (17). Eles se concentraram em frente à Reitoria do instituto e saíram em passeata até a Praça Senador José Bento. Os manifestantes usaram carros de som, faixas, cartazes, nariz de palhaço e apitos para protestar e pedir melhorias, como aumento de salário.
Participaram do movimento professores das quatro unidades do IFSuldeminas, porém apenas os educadores de Muzambinho e Machado continuam a greve que teve início da segunda-feira (15).

Confira a reportagem e o vídeo da manifestaçao.