quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Aumento para o Executivo

GREVE DO IFSULDEMINAS TAMBÉM NO FACEBOOK

O Facebook do nosso movimento foi ativado e está um sucesso. Assim, com esta ferramenta deixaremos nossos alunos  e a comunidade interessada, bem informados acerca das negociações entre SINASEFE e Governo Federal. Com ele, também o nosso blog poderá ser melhor divulgado. Lá estão incluse fotos da Marcha em Brasília.
Acessem! É o Greve Ifsuldeminas Campus Machado.
Link: http://www.facebook.com/profile.php?id=100002834923826&sk=photos#!/profile.php?id=100002834923826

ANDES-SN PUBLICA DOCUMENTO TENTANDO JUSTIFICAR O SEU PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO

Como o documento é um pouco extenso, para maiores detalhes clicar no link:
O Sindicato citado explica todo o processo de negociação e tenta justificar o seu acordo. Recomendamos a leitura do anexo!

A GREVE CONTINUA E NOVO BOLETIM DA GREVE

Em assembléias distintas que terminaram por volta das 10 horas da manhã de hoje, os servidores do Campus de Machado e do Campus de Muzambinho, votaram pela continuidade da greve.  A situação atual dos SINASEFE- nacional e local, foi colocada e a maioria expressiva dos servidores presentes decidiram pela permanência  no movimento paredista.

Informamos que foi divulgado o Boletim da Greve número 14 pelo Sinasefe Nacional.

GOVERNO E SINASEFE TENTAM ACORDO SOBRE A GREVE

 

Por intermédio do Conif, a agenda de negociações entre o Ministério da Educação e o comando de greve iniciou na última quarta-feira, dia 24 de agosto.
Ministro e representantes do MEC com o comando de greve. (Foto: Wanderley Pessoa)

Dando continuidade às negociações, o ministro da Educação, Fernando Haddad, reuniu-se com o comando de greve do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), nesta segunda-feira, 29 de agosto. Como ainda não houve acordo, o calendário de negociações segue com mais duas reuniões agendadas. O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), que acompanha as negociações, foi representado pelo diretor administrativo, professor Cláudio Adalberto Koller.
Durante a reunião, representantes da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC) anunciaram a conclusão de um estudo de demanda acerca das reivindicações relacionadas diretamente ao MEC. O conteúdo será transformado em propostas, a serem definidas na próxima quinta-feira, dia 01, em reunião com o ministro da Educação e integrantes do Conif. As informações serão repassadas ao comando de greve na próxima terça-feira, 06 de setembro, durante mais um encontro com o ministro.
Quanto à negociação de natureza econômica, cuja proposta – aceita por outras centrais sindicais – também foi apresentada ao Sinasefe na semana passada, pelo Ministério do Planejamento, Haddad destacou que a data limite para o fechamento do Orçamento de 2012 encerra no dia 31 de agosto, o que dificulta avanços neste momento.
Reuniões – por intermédio do Conif, a agenda de negociações entre o Ministério da Educação (MEC) e o comando de greve iniciou na última quarta-feira, 24 de agosto, com a primeira reunião entre o comando de greve e o ministro. Na manhã seguinte, 25 de agosto, os representantes do Sinasefe foram recebidos pelo secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, em reunião preparatória para o início das negociações.

(Fonte: Assessoria do Conif)



terça-feira, 30 de agosto de 2011

NOTÍCIAS DO PROIFES

Principais pautas de defesa do PROIFES para a carreira de EBTT

30 de agosto de 2011
  • Regulamentação do artigo 120 da Lei 11.784/2008, referente à progressão na carreira de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT), com possibilidade à participação crítica do PROIFES na elaboração da redação final de seu texto;
  • Defesa do interstício de 18 meses para fins de progressão, desde a publicação da Lei 11.784/2008;
  • Defesa da progressão por titulação para D2 ou D3, independente de interstício, até que seja publicada a regulamentação da carreira de EBTT;
  • Criação imediata de banco de professor equivalente para as unidades de Educação Infantil, Colégios de Aplicação e Escolas Técnicas vinculadas às Universidades, bem como para toda a Rede Federal de Ensino Básico e Tecnológico ainda não contemplada;
  • Instalação de Grupo de Trabalho do EBTT, conforme Termo de Acordo (2008), mantendo a convergência com o MS;
  • Defesa do cumprimento do acordo do MERCOSUL que trata do reconhecimento Interna Corporis dos títulos de Mestre e Doutor obtidos no âmbito do MERCOSUL
  • Implementação da resolução do CNE que fixa normas para o funcionamento das Unidades Universitárias de Educação Infantil no prazo de 360 dias;
  • Flexibilização da RAP (Relação Aluno e Professor) de acordo com a especificidade de cada segmento;
  • Flexibilização para o controle de freqüência docente para toda a Rede Federal de Educação Tecnológica, nos padrões do Ensino Superior.
FONTE: http://proifes.org.br/

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

sábado, 27 de agosto de 2011

ANDES E PROIFES ROMPEM E ASSINAM COM O GOVERNO

Calado, governo volta atrás novamente e estende aplicação dos 4% também sobre a RT. Andes e Proifes assinam acordo que inclui alguns itens para os docentes da EBTT.
Por Renata Maffezoli - Andes

Mesmo reconhecendo que o acordo proposto não recupera a corrosão dos salários, os docentes das Universidades Federais decidiram pela assinatura do acordo emergencial com o governo, garantindo assim conquistas  algumas reivindicações.

“O termo firmado não quita a dívida com os professores devido à corrosão inflacionária dos salários. Garante que isso inclusive voltará a ser negociado. A negociação foi tensa e difícil, mas conseguimos arrancar do governo alguns pontos importantes no sentido de avançar na conquista de uma linha só no contracheque, pondo fim a uma gratificação com potencial produtivista.
O acordo também assegura tratamento igualitário para as duas carreiras e também para os ativos e aposentados. Além disso, agora temos o compromisso de finalmente dar início as discussões no sentido de reestruturar a carreira docente”, destacou Marina Barbosa, presidente do ANDES-SN.

Marina ressaltou a necessidade de a categoria permanecer mobilizada no sentido de assegurar que o termo firmado seja cumprido, dentro dos prazos estabelecidos. “Sabemos que muitos professores queriam um acordo financeiro melhor para a categoria. No entanto, dentro da conjuntura imposta pelo governo aos servidores públicos federais e dos limites na construção da greve na nossa categoria, consideramos que tivemos avanços estruturais significativos nesse processo de acordo emergencial”, observou
A reunião, que estava agendada para às 14 horas desta sexta-feira (26), foi antecipada e teve início às 12h35. Sem mencionar o acontecido e nem retratar-se do impasse que provocou na última reunião (25/8), o Secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento (MP), Duvanier Paiva, apresentou redação inicial do termo de acordo.

O texto retomava a proposta levada para a categoria, de aplicação dos 4% sobre o Vencimento Básico, após a incorporação da gratificação, e também sobre a Retribuição por Titulação (RT), tanto para docentes do Magistério Superior quanto do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (Ebtt), a ser implementada em março de 2012.

O ANDES-SN apresentou alteração no texto da minuta, com algumas ressalvas, principalmente no terceiro parágrafo da cláusula terceira para que ficasse explícito que esta primeira etapa só tratou de parte das reivindicações dos docentes e que seria preciso garantir a continuidade de negociação das reivindicações não tratadas no acordo emergencial.

O documento original apresentado pelo governo vinculava este parágrafo à cláusula seguinte, limitando a continuidade das negociações ao Grupo de Trabalho formado, o que restringia a amplitude do que poderia ser negociado. O ANDES-SN solicitou a reformulação desse parágrafo, o que foi aceito pela outra entidade e pelo governo. Foi exigido também fixação de um prazo menor para a conclusão dos trabalhos de reestruturação da carreira, que ficou definido em 31 de março do próximo ano. As entidades cobraram ainda que se estipulasse uma data para início dos trabalhos, o qual ficou agendado para 14 de setembro deste ano.

Duvanier Paiva concordou com a proposta do ANDES-SN de que o segundo ponto de pauta da primeira reunião, no próximo mês, seja o decreto que regulamenta a carreira do Ebtt. Pressionado pelos dirigentes sindicais, o representante do governo se comprometeu em solicitar que a publicação do decreto seja adiada para que as entidades possam exprimir opinião sobre o mesmo.

Divergência
Um dos pontos que gerou divergências entre o ANDES-SN e o Proifes foi o teor da cláusula quarta. Enquanto o Proifes exigia que o texto explicitasse que fariam parte do grupo de trabalho as entidades signatárias do acordo, o Sindicato Nacional se opôs firmemente, uma vez que tal redação excluía a presença das demais entidades representativas das categorias envolvidas na negociação.

A atitude foi classificada pelos diretores do ANDES-SN como uma tentativa de excluir o Sinasefe do grupo de trabalho. Para evitar que o texto pudesse levar a essa interpretação, foram incluídos os nomes das entidades presentes e também a garantia de participação das outras partes interessadas. Após tenso debate, os dirigentes chegaram a um consenso de redação.
Confira aqui a íntegra da minuta.Processo de deliberação
O governo somente apresentou uma resposta quando o ANDES-SN encaminhou a contraproposta emergencial deliberada no 56º Conad.
Depois de uma série de reuniões, no dia 19/8 foi colocada na mesa pelo governo a proposta limite que, apesar de ter repercussão financeira pequena para os professores, sinalizava a recuperação de perdas históricas amargadas pela categoria, representando um avanço estrutural importante no sentido do projeto de carreira defendido pelos docentes. Preservando o processo democrático de decisão pela base, foram convocadas assembleias gerais das seções sindicais dos docentes das universidades federais para deliberar sobre a proposta apresentada pelo governo e definir rumos imediatos para o movimento.Durante dois dias, intercalados pelas reuniões com o MP (em 25e 26/8), os representantes do Setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), se reuniram para avaliar o resultado das assembleias gerais, definir a postura da entidade na mesa de negociação e os encaminhamentos do movimento. O Setor reconheceu a que a proposta não recupera as perdas salariais impostas à categoria nos últimos anos, e ressaltou que o acordo firmado deveria garantir a possibilidade de retomada das negociações acerca destas perdas e de outras reivindicações constantes na pauta protocolada junto ao governo no início do ano.

No entanto, os professores das Ifes avaliaram estar diante da possibilidade de ganhos estruturais que se aproximam do projeto de carreira defendido pelo ANDES-SN, uma vez que conseguiram que governo atendesse reivindicações históricas movimento docente como o tratamento igualitário para os professores do Magistério Superior e do Ebtt, a eliminação de gratificações com potencial produtivista, contra as quais a categoria sempre lutou, e a aplicação do acordo tanto para os ativos quanto para os aposentados.


Fonte: ANDES-SN


Após a rodada de negociações de ontem vamos aguardar o posicionamento do SINASEFE pois o reajuste ínfimo só será dados aos docentes, não contemplando os servidores técnico-administrativos. A Lei de diretrizes orçamentárias deve seguir em breve para a aprovação da Câmara dos Deputados e a greve histórica do SINASEFE continua forte Brasil a fora. A palavra agora é AGUARDAR uma vez maiores informações deverão ser repassadas pelo Comando Nacional da Greve.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLÉIA GERAL

O SINASEFE-Seção Machado convoca todos os Servidores, Docentes e Técnicos Administrativos, sindicalizados ou não, do Campus para uma Assembléia Geral, onde será apresentada a situação atual da Greve e das negociações com o Governo.

DATA: 31/08/2011 – quarta-feira
HORA: 09:00 h
LOCAL: Salão Pedagógico.

CIDADANIA

Abaixo segue o e-mail do Secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira. Pressionemos para que nossas reivindicações possam ser atendidas. Ajude-nos e divulgue esse movimento.  A nossa mobilização pode fazer a diferença!

gabinete.SRH@planejamento.gov.br

PLACAR

Fontes não oficiais dão conta de que nas assembléias das universidades que ocorreram dias 23 e 24 de agosto o placar ficou assim:
 Universidades que TINHAM ACEITADO a proposta do governo: UFRRJ, UFAL, UFPEL, UFAM, UFRPE, UFPI, UFRJ, UFMT, UNB, UFU, UFPE, UFOP, UFV, UFPR, UFT + UNIFESP (parcial).

Lista das universidades que NÃO TINHAM ACEITADO a proposta : UFPB, UFC, UFG, UFRGS, FSCar, UFMS, UBH, URN, UFAC, UFSM, UFRR e UFJF.
Porém despois da runião de ontem vamos aguardar para ver o que muda no cenário.

Atitude gerou revolta e indignação nos representantes dos docentes presentes na reunião


Dirigentes do ANDES-SN e do Proifes se reuniram na tarde desta quinta-feira (25) com o governo, para ouvir do secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento (MP), Duvanier Paiva, que ambas as entidades entenderam errado a proposta limite do governo. A fala do representante do MP causou revolta e indignação entre os presentes.

A manifestação de Duvanier a respeito da aplicação de 4% sobre a remuneração total dos professores veio após a presidente do ANDES-SN, Marina Barbosa, informar que os docentes haviam tomado conhecimento do documento encaminhado, na terça-feira (23), pela Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC) à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), no qual a Sesu informava que a proposta do governo compreendia a aplicação dos 4% sobre o vencimento básico (VB), com a incorporação da gratificação. O texto difere do acordado na mesa, de que a o percentual incidiria sobre o total da remuneração dos docentes, ou seja, o VB (com a incorporação da Gemas ou Gedbt), mais a Retribuição por Titulação (RT), isto é, sobre todas as colunas da composição remuneratória.
Marina disse que entrou em contato com o Secretário da Sesu, Luiz Claudio Costa, o qual admitiu o erro no documento do MEC e ratificou que a proposta apresentada na mesa pelo governo, no dia 19/8, se aplicava a renumeração total dos professores. Os dirigentes do Proifes informaram que também tiveram ciência do documento e que, ao questionarem Costa a respeito, obtiveram a mesma resposta que o ANDES-SN.

Os dirigentes questionaram se Paiva estava sugerindo que inclusive o representante do MEC havia compreendido a proposta de forma equivocada. A princípio, Paiva foi evasivo, mas pressionado pelos presentes se exaltou e respondeu que, caso os professores desejassem, poderia solicitar a decupagem das gravações das reuniões; o que foi aceito, e ele recuou.
Ainda assim, Marina disse que seria possível ter um encaminhamento sem ser necessário esperar a gravação, uma vez que todos ali presentes tinham clareza do que foi posto na última reunião (19/8), uma vez que as duas entidades e o MEC tiveram o mesmo entendimento da questão. Ela afirmou que nesse momento era um problema do governo ter orçamento ou não para cumprir com o assumido na mesa. “Se a proposta do jeito que estava já era considerada insuficiente pela categoria, agora fica impossível assinarmos qualquer coisa”, ressaltou.


Os dirigentes afirmaram que a postura do governo colocava em risco a credibilidade das negociações, uma vez que as deliberações das assembleias foram tiradas em cima do discutido na reunião de sexta-feira (19). Eles exigiram que o secretário de Recursos Humanos desse uma resposta imediata à questão.

Apesar dos protestos das entidades, que cobraram um retorno até o final do dia, Paiva disse que não teria como conseguir contato com os outros setores do governo em tempo de dar um retorno aos docentes nesta quinta-feira. Uma nova reunião foi marcada para sexta-feira, às 14 horas.

Na saída do encontro, Marina Barbosa deu informe aos representantes do Setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) do ANDES-SN, que fizeram vigília em frente ao prédio do Ministério do Planejamento.

Os representantes do Setor das Ifes estão reunidos no momento para avaliar os últimos acontecimentos e definir os próximos rumos do movimento.

FONTE: http://www.andes.org.br/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=4841

GOVERNO RECUA E GREVE DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS PODE EXPLODIR EM TODO BRASIL

O presidente da Associação de Docentes da Universidade Federal de Campina Grande (ADUFCG), professor, Amauri Medeiros, informou na tarde desta quinta (25) que o governo Federal recuou na proposta oferecida aos professores e que uma greve nacional pode ser deflagrada a qualquer momento.
Medeiros informou que esteve na tarde desta quinta (25) com mais 50 professores de todo o Brasil, em reunião com o Ministério do Planejamento e afirmou que o Governo ‘voltou atrás’ no acordo feito com a Secretaria de Professores.
“Nas assembleias de ontem, foi decidido acatar o acordo... que é ruim, mas tinha avanços importantes”, explica o professor. Contudo, Medeiros explicou que os professores foram pegos de surpresa com o anúncio de que o governo não vai mais cumprir o acordo e estão reunidos em urgência.
“Depois de uma rodada de assembléias em todas as universidades federais do Brasil, o governo não cumpriu sua palavra, criando uma nova situação”, critica.
O presidente da ADUFCG assegurou que a situação é de emergência e coloca novamente a condição de explodir greve em todo o Brasil.
Medeiros afirmou que a reunião dos professores em Brasília continua e que os encaminhamentos serão repassados para as universidades de todo o país.
Fonte: http://www.paraiba.com.br/2011/08/25/21346-ufpb-e-ufcg-em-alerta-governo-recua-em-acordo-e-greve-dos-professores-pode-explodir-em-todo-o-brasil

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Ministro da Educação recebe SINASEFE

Chegamos a um momento importante da nossa greve. Alcançamos o 24º dia da maior greve que o nosso Sindicato Nacional promoveu, e com mais de 200 campi paralisados.
E essa não pode e não tem sido uma “greve de pijamas”, onde as pessoas deixam de fazer os atos públicos para pressionar e denunciar o governo federal. São inúmeras as matérias e informes das bases divulgando as atividades de rua. E hoje, dia 24 de agosto, ocorreu uma grande marcha em Brasília que contou com mais de 600 companheiros (as) da base do nosso SINASEFE.
Além da nossa mobilização nas bases e também nesse importante ato público, construímos nestas duas semanas uma articulação política com o CONIF que nos possibilitou a intermediação e realização da primeira audiência do SINASEFE com o ministro da Educação durante nossa greve. Esse momento nos possibilita avaliar quais os reais interesses do governo em atender a nossa pauta, bem como nos remete a um outro patamar na construção do nosso movimento. Agora é aguardar a apresentação de propostas pelo governo e depois disso remeter o resultado dessas negociações para que os trabalhadores e trabalhadoras da categoria possam avaliar o que fazer.
Enquanto fazemos todos os movimentos para o processo de negociação, também devemos intensificar nossa greve, reforçando onde ela já foi deflagrada e fazendo todos os esforços para que ela aconteça nos campi que ainda não paralisaram suas atividades. É chegada a hora de demonstrar para o MEC, MPOG e para o governo em geral que não estamos para brincadeiras ou bravatas, estamos exatamente procurando corrigir uma série de incorreções e desrespeitos que nossa categoria vem passando.
Daqui para frente, depois desta demonstração de força, temos que ter em mente uma única coisa: É POSSÍVEL ARRANCAR VITÓRIAS PARA A NOSSA CATEGORIA E PARA AS NOSSAS INSTITUIÇÕES, SEM PERDER DE VISTA QUE AINDA TEMOS MUITA LUTA PELA FRENTE.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Entenda como surgiu a greve

Nossa greve não nasceu de uma hora pra outra

 Muitos, talvez devem estar peguntando se realmente há necessidade de se utilizar deste instrumento, a greve, para alcançar as reivindicações. As negociações estão se arrastando desde um bom tempo, mas até o momento atual nada de concreto foi feito  para a carreira dos servidores. Nossa briga não se resume somente em aumento salarial, este discurso é estratégia do governo para desmoralizar o movimento. Se você se importa com a educação do nosso país certamente esta do nosso lado, pois acima de tudo almejamos uma educação de qualidade para todos. No texto que segue abaixo, você poderá perceber o descaso da administração pública em relação ao educação.

Fazendo uma análise histórica de como se construíram as greves em nosso sindicato é possível concluir que nossa disposição ao diálogo com o governo sempre se reafirmou. Participamos de inúmeras reuniões com o governo antes de deliberar pelo movimento grevista. E nesta greve não foi diferente: foram mais de dez reuniões com MEC e MPOG apenas nos últimos quatro meses.
No entanto, podemos perceber que a disposição do governo em fazer reuniões não passou de uma estratégia para adiar as respostas negativas às nossas reivindicações. Mesmo passando por todos esses momentos de diálogo, o governo não manifestou formalmente suas posições sobre nossas solicitações. Pior ainda: o governo simplesmente decidiu, de maneira hostil e desrespeitosa, não receber mais as entidades que estiverem em greve.
Este é um fato novo na história das greves, é algo que nos deve servir para fortalecer ainda mais nosso movimento. Em anos anteriores nossos informes de greve traziam informações sobre os diálogos com o governo e os encaminhamentos para nossas reivindicações. O que temos agora é um silêncio completo por parte do MEC e do MPOG, que suspenderam os diálogos ao invés de intensificá-los para debater e atender nossas reivindicações o mais rápido possível, terminando a greve sem maiores prejuízos.
Ao nosso ver, essa posição demonstra o total desinteresse do governo Dilma em atender aos trabalhadores e trabalhadoras.