quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Projeto reestrutura cargos e planos de carreira de 937 mil servidores federais para 2012

Atenção. Clique no link  mais ao final da matéria pois tem novidade para o magistério federal também.

A Câmara analisa o Projeto de Lei 2203/11, do Executivo, que reestrutura cargos, planos de cargos e carreiras e as respectivas remunerações na administração pública federal. Segundo o Executivo, as medidas têm como objetivo atrair e reter profissionais com alto nível de qualificação, compatíveis com a natureza e o grau de complexidade das atribuições das carreiras e dos cargos objeto da proposta.
“As alterações estão de acordo com a política de recursos humanos desenvolvida pelo governo, que busca um serviço público profissionalizado e eficiente”, afirmou a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, na justificativa enviada ao Congresso.
De acordo com o ministério, as mudanças estabelecidas pelo projeto atingem 937.675 servidores, sendo 546.830 ativos, 213.326 aposentados e 177.519 pensionistas, ao custo total de R$ 1.508.605.965,00 em 2012 e de R$ 2.445.911.890,00 em 2013 e exercícios subsequentes.
Tramitação
O projeto tem caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Confira aqui as mudanças sugeridas pelo PL 2203/11
Fonte: Blog do servidor

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

RESUMO DA REUNIÃO DO GT CARREIRA - 24/11

Quadro comparativo elaborado pelo ANDES-SN dá rumo aos trabalhos do GT Carreira
Foi finalizado na tarde de ontem, o relatório da primeira oficina de debate entre governo e entidades representativas de IFES, ocorrida no último dia 11 de novembro. Na ocasião, foram apresentadas as propostas de reestruturação de carreira de Ensino Superior e EBTT por parte do Proifes, Andes e Governo.


O relatório reafirma as próximas agendas do GT: reunião no dia 1º de dezembro para assinatura do relatório e a preparação da Oficina a ser realizada em 8 de dezembro. O encontro terá como objetivo debater os pontos convergentes e divergentes das propostas, elaborar a síntese do processo até o momento e definir a agenda futura, observando o prazo de 30 de março de 2012. Nessa oficina, cada parte terá a possibilidade de ter até 20 participantes.
Na reunião que durou até à noite, as entidades Proifes e Andes apresentaram em detalhes os pontos de consenso e divergências frente às propostas.

O ANDES-SN apresentou uma proposta de sistematização do relatório, cuja redação foi finalizada no período da tarde e deve ser ratificada na próxima reunião, agendada para o dia 1 de dezembro.

Durante a tarde, também estava prevista a análise das propostas apresentadas para identificação das divergências e convergências. O Sindicato Nacional apresentou um quadro sistematizado, no qual destaca 38 pontos de conflito e 6 de possível consenso entre os planos apresentados para a reestruturação da carreira. O quadro elaborado pelo ANDES-SN servirá de base para o trabalho do GT.

IMPORTANTE!  CLIQUE AQUI e confira aqui o quadro comparativo das propostas.

Tanto governo quanto Proifes se comprometeram a revisar o entendimento do ANDES-SN quanto às suas respectivas proposições para que, no próximo encontro do grupo (1/12), os 38 tópicos possam ser agrupados em grandes temas, visando uma melhor sistematização dos trabalhos da oficina agendada para 8 de dezembro.

Momento exige vigilância e mobilização
Com a exposição das diferentes visões em relação à reestruturação da carreira docente nas Instituições Federais de Ensino se apresenta um novo patamar para chamar a categoria docente ao debate e a mobilização.

As propostas apresentadas na oficina realizada em 11 de novembro evidenciam a postura protelatória do Governo Federal, cujo projeto remete quase na íntegra àquele oficial discutido nas negociações de 2010.

No ano passado, a proposta do então Governo Lula da Silva foi amplamente rejeitada pelas assembleias dos docentes por tratar-se de uma tentativa do governo de consolidar vários dos danos já impostos, ignorando as críticas gerais e pontuais ao conteúdo do projeto.

“O governo quer, do seu jeito e com os seus objetivos, estruturar nova carreira para os docentes do magistério superior, uma das poucas sobre a qual ainda não incidiu diretamente com as premissas da chamada reforma gerencial do Estado. Para isso não tem pressa. Sabe que há divergências de fundo e que a categoria não aceitará pacificamente o aprofundamento da retirada de direitos, nem novas invasões a autonomia universitária. Por isso, tentará protelar o confronto para bem próximo do que considera ser o prazo fatal”, avalia Luiz Henrique Schuch, 1º vice-presidente do ANDES-SN e coordenador do Setor das Ifes.

O diretor do Sindicato Nacional ressalta que é preciso manter a interlocução com o governo e, ao mesmo tempo, se preparar para o confronto, pois, ao que tudo indica, ele será necessário. “O desafio é tornar o movimento nacionalmente consistente e consciente, para termos força na negociação e evitarmos que, numa eventual queda de braços, o governo volte a jogar contra o futuro da universidade brasileira com o surrado jogo despolitizado de tabelas remuneratórias”, conclui.


SOBRE O SINASEFE


O Proifes e a Andes cobraram fortemente o documento assinado pelo governo com o Sinasefe, criando outra Mesa de negociação com a entidade sobre a Carreira do EBTT. O Proifes entende que a Portaria que criou esse GT, publicada no DOU é clara ao definir que estamos debatendo a Carreira do EBTT neste GT, e as entidades não aceitariam mesas paralelas, e que, se houver, devem ter a participação do Proifes, que legitimamente representa os professores do EBTT.
Tal situação foi criada por divergências entre o governo e o Sinasefe, que permanece impedido pelo Governo de participar do GT, ocorrendo assim essa confusão totalmente desnecessária e que atrapalha o processo negocial, apesar do fato de que Proifes e Andes aceitam a participação do Sinasefe. O Prof. Brandão deixou claro que, para o Proifes, esta discussão paralela com o Sinasefe, que não assinou o Termo de Acordo –004/2011, atrapalha e inviabiliza o processo.
O proifes reforçou que a discussão da Carreira do EBTT está sendo feita na atual mesa, e não é viável duas mesas para discutir a mesma Carreia. A Diretora Marcela reafirmou que a mesa composta ontem está sim discutindo a Carreira de EBTT e que vai transmitir a posição expressada pelo Proifes ao Secretário Duvanier O assunto será retomado na próxima reunião de 01/12.


Veja ainda os documentos trocados na última semana acerca da reestruturação da carreira. Clique aqui.

FONTE: ANDES E PROIFES

Relatório de audiência SINASEFE e MPOG - 22/11

Relatório de audiência SINASEFE e MPOG
Data: 22/11/2011
Presentes: SINASEFE: Elane Mafra, Ney Robson Bezerra, Sílvio Rotter, Aliomar Silva, Clério Guaitolini,
Tânia Guerra e Tonny Medeiros. MPOG – Duvanier Paiva e Marcela Tapajós.
O secretário Duvanier Paiva iniciou a audiência lembrando que na reunião anterior houve um debate sobre a metodologia da negociação, e que estaria assegurada a discussão das duas carreiras com o SINASEFE. Afirmou que na reunião desta terça esperava que a entidade dissesse a forma como desejava encaminhar este processo.
O sindicato afirmou que na última reunião ficou estabelecido que o governo encaminharia um Protocolo de Negociação para ser respondido pela entidade. Como este protocolo não foi recebido, a entidade quer encaminhar a forma de discussão.
O secretário disse que o entendimento do governo é outro: que o SINASEFE deveria ter procurado as outras três entidades para ver a possibilidade de trabalharem juntas e hoje estaria dando uma resposta ao governo. Afirmou que existe uma mesa com ANDES-SN e PROIFES, que firmaram o Termo de Acordo n° 04/2011, para debater a reestruturação da carreira do EBTT. Disse ainda que já existia uma mesa com a FASUBRA, que estaria debatendo o calendário de negociações.
Segundo Duvanier, o SINASEFE teria como alternativas para discutir o EBTT: ter uma mesa própria, ou aderir ao Termo de Acordo n° 04/2011, e estar junto com as entidades signatárias nas discussões da Carreira Docente.
Duvanier afirmou, em relação ao PCCTAE, que se a FASUBRA concordar em estar junto com o SINASEFE, ambas entidades discutirão o tema juntas. Ele reafirmou que as entidades é que decidem sobre
se apresentarem juntas ou em separado. O secretário disse que deverá ter uma reunião com a FASUBRA no dia 23/11 para preparar o programa de uma oficina no dia 15/12. Ainda sobre calendários, comentou que dia 24/11 terá uma reunião com ANDES-SN e Proifes para construir o relatório da reunião anterior e que terão oficina também dia 08/12,
O SINASEFE disse que tem decisão de plenária de não aderir ao Termo de Acordo n° 04/2011 e que debaterá o tema na plenária do dia 26, analisando as alternativas apresentadas pelo governo. O sindicato perguntou ainda, no caso de ter uma mesa em separado, se poderá ser convidado como observador. O secretário afirmou que sim, desde que haja a concordância das demais entidades envolvidas. Duvanier propôs para o SINASEFE uma oficina dia 18/01/2012 e uma reunião preparatória, que poderia ser dia 07/12 às 18 horas. Ele afirma que até fevereiro todas as entidades já terão construído, a partir das oficinas, os relatórios que subsidiarão as negociações, sem prejuízo de tempo para nenhuma das entidades.
O SINASEFE disse que apenas um dia para discutir as duas carreiras é pouco e ficou acertado, no Protocolo nº 07/2011 (anexado ao final do relatório), o seguinte calendário:
07/12/2011: reunião para preparação das oficinas: o SINASEFE deve apresentar uma previsão
do número de pessoas para participar das oficinas (que pode ser um número maior que nas
reuniões tradicionais).
18/01/2012: oficina que tratará do EBTT (nesta oficina governo e SINASEFE apresentam suas
propostas para reestruturação da Carreira Docente, que serão debatidas no evento)
19/01/2012: oficina que tratará do PCCTAE (nesta oficina governo e SINASEFE apresentam suas
propostas para reestruturação do PCCTAE, que serão debatidas no evento)
De acordo com o MPOG, o local das oficinas deverá ser a ENAP, em Brasília.
O Protocolo nº 07/2011, segue abaixo para as bases do SINASEFE e debates na 107ª plena.
Participantes da audiência (DN e CNS)


terça-feira, 22 de novembro de 2011

Com novas regras, aposentadoria do servidor pode cair mais de 25%

Sílvio Guedes Crespo
O Estado de S. Paulo      -     22/11/2011

Professores de universidades federais também devem ter perda, segundo o estudo

O projeto de lei que modifica a previdência do setor público, se aprovado da forma como está, pode reduzir em mais de um quarto a aposentadoria de alguns servidores, segundo simulações elaboradas pelo governo e divulgadas internamente, às quais o portal de Economia & Negócios do Estadão teve acesso.

Um auditor fiscal que inicia a carreira com vencimentos de R$ 13.600 mensais e encerre com R$ 16.500 aposenta-se, pelas regras atuais, com 93% do salário médio, ou R$ 14.008. Já com a previdência complementar proposta pelo governo, ele deve se aposentar com pouco mais de R$ 10 mil mensais. Professores de universidades federais também devem ter perda, segundo o estudo .

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

PROPOSTAS DE CARREIRA - RESUMO DA REUNIÃO DE 11.11.2011

Depois de duas reuniões canceladas, foi dado início nesta sexta-feira (11), ao processo de discussão para a reestruturação da carreira docente nas Instituições Federais de Ensino.

Foram apresentadas quatro propostas, sendo que a quarta, (do Sinasefe) não foi aceita oficialmente pelo governo uma vez que, segundo o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento (MP), Duvanier Paiva, ainda não foi confirmada a participação da entidade no processo de negociação.

Mais uma vez o secretário criou obstáculo à participação do Sinasefe. Depois de um debate preliminar na qual ANDES-SN e Proifes defenderam enfaticamente a participação, Paiva autorizou a presença de dirigentes do Sinasefe apenas como observadores.

As propostas

Abaixo seguem os links com todas as propostas para a carreira docente.
A proposta da Andes - SN prevê a unificação das carreiras e cargos do professor federal e valoriza a dedicação exclusiva como regime de trabalho prioritário. O plano apresentado por esta entidade, propõe carreira com 13 níveis, com ingresso no nível inicial através de concurso público. 
Defende ainda uma linha só no contracheque, resultante da interseção das remunerações por nível, regime de trabalho e titulação. Em sua fala, o Proifes defendeu seus princípios de carreira e apresentou a estrutura de uma tabela remuneratória, na qual a carreira permanece com 17 passos, divididos em classes e níveis. O ingresso, segundo o Proifes, também deve se dar no início da carreira, através de concurso público.

Um ponto de consenso entre a proposta apresentada pelo Proifes e a que foi defendida posteriormente pelo governo é a divisão da remuneração em Vencimento Básico (VB) e Retribuição por Titulação (RT), mantendo duas linhas no contracheque.

O governo propôs a criação de uma nova classe – Sênior – com quatro níveis, abaixo do titular. Dessa forma, o plano de carreira docente passaria a ter 21 passos - entre início e topo.

O projeto apresentando pelos representantes dos ministérios do Planejamento e da Educação prevê critérios diferenciados para a progressão entre níveis e promoção entre classes. Para a progressão, por exemplo, são três exigências concomitantes: cumprimento de um número mínimo de horas aula na graduação, 18 meses de interstício e no mínimo 70% de pontuação no processo de avaliação, que será regulamentado posteriormente.

A proposta apresentada pelo Sinasefe, tanto em termos de conceito quanto estrutura é muito semelhante à do ANDES-SN.

Grupo de Trabalho
No início da reunião, Paiva apresentou a portaria publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (10), que regulamenta a criação do grupo de trabalho para a reestruturação da carreira.

No período da tarde desta sexta-feira (11), os membros do GT se reuniram para fazer uma breve avaliação das propostas apresentadas pela manhã e definir os passos das próximas atividades da agenda.

Agenda
24 de novembro – Reunião do GT para cotejar as propostas apresentadas, identificando convergências e divergências.
01 de dezembro – Reunião do GT para preparar a oficina do dia 8 de dezembro
08 de dezembro – Oficina para debater as polêmicas, elaborar a síntese do trabalho realizado em 2011 e preparar a agenda para 2012.


Fonte: Andes SN e Proifes

Confira aqui as apresentações.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

ENFIM, OCORRE O ENCONTRO MPOG (DUVANIER) E SINASEFE

A audiência entre ambos ocorreu dia 08/11. Abaixo relato passado em seu Facebook pelo Sinasefe Nacional...

A reunião começou com o secretário Duvanier perguntando quais questões o SINASEFE estaria trazendo para aquela reunião. Respondemos que estávamos ali para reiniciar a interlocução e negociação com o Ministério do Planejamento, tanto para os/as Docentes da EBTT, quanto para Técnicos Administrativos em Educação da nossa Rede. E como o ministério havia afirmado que ao término da Greve nos receberia em audiência, estávamos ali exatamente para reiniciar o diálogo interrompido unilateralmente durante o nosso movimento paredista.
Apresentamos a preocupação quanto a nossa ausência nas discussões sobre a Reestruturação da Carreira Docente da EBTT que vêm sendo travadas somente com as presenças de ANDES e PROIFES, já que o nosso Sindicato Nacional representa mais de 80% dos/as docentes da EBTT e por isso e não poderia estar de fora desse tipo de discussão.
O Secretário afirmou que o SINASEFE terá todas as garantias do governo em negociar tal carreira, mas que no entendimento dele não poderia haver uma imposição do governo em pautar a participação do SINASEFE nas negociações dessa reestruturação já iniciadas, segundo ele, por ANDES e PROIFES. Duvanier falou que o ministério garantirá um espaço para tratar do tema com o SINASEFE também, mas em separado.
Nós questionamos o fato de que seria importante que a reestruturação das carreiras docentes fossem tratadas por todas as Entidades que representam esses (as) docentes e que seria muito improdutivo para o resultado final se esse debate fosse feito em reuniões distintas, causando prejuízos ao seu resultado final. O Secretário Duvanier afirmou que a participação do SINASEFE no atual GT de Reestruturação das Carreiras Docentes cabia a uma articulação do SINASEFE com as demais entidades signatárias do Termo de Acordo nº 04/2011 e da aceitação do seu conteúdo com a assinatura neste Termo pelo nosso Sindicato Nacional.
Ou seja, de acordo com Duvanier, caberá ao SINASEFE procurar ANDES e PROIFES para um diálogo a respeito da participação do SINASEFE naquele GT, além da assinatura do Termo de Acordo nº04/2011. Caso contrário, será estabelecida outra agenda em separado para que o SINASEFE dialogue com o MPOG sobre a Carreira da EBTT.
Ainda sobre docentes, questionamos o fato do Projeto de Lei 2203/2011, que trata do reajuste de 4% no Vencimento Básico/RT e da incorporação da GEDBT ao Vencimento Básico, não contemplar docentes das IFEs Militares e dos Ex-Territórios. Informamos ao Secretário que já existe uma emenda encaminhada por representantes sindicais da nossa base e que seria bastante oportuno que o governo pudesse corrigir tal distorção gerada pelo conteúdo do referido PL. O Secretário Duvanier afirmou que não há qualquer interesse do governo em não contemplar a esses docentes no conteúdo do PL e que irá tentar resolver até a próxima semana esta questão. Sobre as emendas, disse que não trabalhará na linha de emendas de parlamentares ao PL uma vez que entende que esta é uma matéria da competência do executivo e não do legislativo.
O segundo ponto apresentado pelo SINASEFE na audiência foi sobre Técnicos Administrativos em Educação, onde apresentamos a nossa preocupação quanto ao fato de que a FASUBRA já teria se reunido com o Governo e que mais uma vez poderíamos ter o prejuízo nas negociações sobre o PCCTAE ocorrerem sem que o SINASEFE estivesse presente, como o que aconteceu em 2007, quando as negociações acabaram ocorrendo apenas com a Entidade que estava em Greve. Seria uma temeridade isso vir a ocorrer novamente. Dissemos inclusive que a FASUBRA não falava em nome dos TAEs da Rede Federal de Ensino Básico, Profissional e Tecnológico, e que seria muito ruim que não houvesse o diálogo com as duas entidades, em conjunto, para tratar do PCCTAE. O Secretário Duvanier foi na mesma linha do que disse sobre a discussão da Carreira docente, afirmando que se houver concordância entre FASUBRA e SINASEFE não haverá qualquer problema quanto a realização de uma agenda única com a participação das duas Entidades Sindicais.
Em relação à metodologia da discussão sobre o PCCTAE e as questões referentes aos Técnicos Administrativos em Educação, Duvanier Paiva afirmou que a proposta apresentada à FASUBRA é de realização de oficinas que possam dar sustentação às negociações entre entidades e governo. E que a proposta de metodologia será a mesma apresentada à FASUBRA. Essa tem sido a metodologia que vem balizando negociações com outros setores do serviço público federal, sendo na opinião do governo um processo que acelera e objetiva em muito as negociações. Inclusive o Secretário pontuou que não existe muito tempo para se chegar a resultados efetivos para o próximo ano e que tal metodologia irá acelerar em muito todo processo.
Saímos daquela audiência com a previsão de uma agenda própria para estas oficinas e reuniões que estará compreendida entre os meses de novembro e dezembro de 2011, cabendo ao SINASEFE dialogar e articular com as outras Entidades se as agendas serão conjuntas ou separadas.
O Secretário ficou de encaminhar para o SINASEFE um protocolo de negociação com a proposta de metodologia e o calendário de reuniões e oficinas. Inicialmente já está prevista uma nova reunião para o dia 22 de novembro de 2011, às 15h, quando o SINASEFE deverá apresentar seu posicionamento a respeito dessa metodologia.
Enfim, o entendimento daqueles (as) que participaram da audiência pelo SINASEFE é de que devemos procurar as Entidades Nacionais para o diálogo e também para que façamos o debate sobre o que foi apresentado pelo Secretário Duvanier. Em paralelo a isso fazer o debate e a consulta às bases de qual o melhor caminho a seguir para reiniciarmos esse processo de interlocução junto ao governo federal.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

FUNDO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

O trabalhador que já estiver nos quadros do governo é livre para aderir ou não ao fundo de previdência complementar. Mas a previsão é que ele tenha somente 180 dias após a aprovação da lei para fazer essa escolha. Estudos mostram que a mudança poderá ser vantajosa para os mais jovens e com pouco tempo de serviço no funcionalismo. Cálculos do Ministério da Fazenda mostram que, caso optem pelo novo sistema, esses servidores receberão aposentadorias superiores aos atuais salários.
No entanto, o governo espera mesmo que o novo fundo seja composto, principalmente, por quem ingressar nas carreiras após a regulamentação do sistema. Estima-se que, no máximo, 7% dos que estão na ativa façam a migração.

FONTE: http://servidorpblicofederal.blogspot.com/